segunda-feira, 20 de março de 2017

Bses conceituais: Norma e variação linguística



Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de Educação
Curso de Pedagogia
Disciplina Didática da Língua Portuguesa – EDD361
Professor Doutor Marcelo Macedo Corrêa e Castro
Base conceitual: Norma e variação linguística

1.      Norma e variação

1.1  (AZEREDO, 2008)[1]
Uma língua é um sistema abstrato reconhecível nos muitos usos, orais ou escritos, que seus falantes fazem dela. Os indivíduos concretizam esse sistema, seja como enunciadores, seja como destinatários, nas múltiplas situações de uso. Por isso, o uso da língua é, em princípio, um ato individual. Mesmo individuais, porém, esses atos são normalmente acontecimentos intersubjetivos, visto que se realizam na e para a comunicação entre indivíduos ou sujeitos, que precisam, para compreender-se, estar “de acordo” sobre o que significam os sinais que estão usando.
Esse “estar de acordo” refere-se à dimensão social e histórica da língua: social porque pertence a todos, e histórica porque é transmitida de geração a geração, através do tempo. O fato de pertencer a todos exerce sobre o uso uma pressão padronizadora, cujo efeito é a semelhança ou mesmo a identidade de uso entre os membros da mesma comunidade. Esse modo coletivo de usar a língua constitui uma norma, isto é, um

CONJUNTO DE REALIZAÇÕES FONÉTICAS, MORFOLÓGICAS, LEXICAIS E SINTÁTICAS PRODUZIDO E ADOTADO MEDIANTE UM ACORDO TÁCITO PELOS MEMBROS DA COMUNIDADE (p. 63).

1.2 (FARACO, 2008)[2]
O conceito de norma, nos estudos linguísticos, surgiu da necessidade de estipular um nível teórico capaz de captar, pelo menos em parte, a heterogeneidade constitutiva da língua.
Como os estudos científicos da linguagem verbal têm mostrado, nenhuma língua é uma realidade unitária e homogênea. Só o é, de fato, nas representações imaginárias de uma cultura e nas concepções políticas de uma sociedade.
No plano empírico, uma língua é constituída por um conjunto de variedades. Em outras palavras, não existe língua para além ou acima do conjunto das suas variedades constitutivas, nem existe a língua de um lado e as variedades de outro, como muitas vezes se acredita no senso comum: empiricamente a língua é o próprio conjunto das variedades. Trata-se, portanto, de uma realidade intrinsicamente heterogênea. (p. 31)
É possível, então, conceituar tecnicamente norma como determinado conjunto de fenômenos linguísticos (fonológicos, morfológicos, sintáticos e lexicais) que são correntes, costumeiros, habituais numa dada comunidade de fala. Norma nesse sentido se identifica com normalidade, ou seja, com o que é corriqueiro, usual, habitual, recorrente (“norma”) numa certa comunidade de fala (p. 35).

2.      Normas
2.1  (AZEREDO, 2008)
As várias normas e a variedade padrão
Essas normas podem ser características do uso de toda uma região – normas regionais -, do uso de diferentes classes socioeconômicas – normas sociais -, dos usos em família – normas familiares -, dos usos típicos de certas profissões – normas profissionais -, dos usos das gerações – normas etárias – etc.  O importante na conceituação de norma são o seu caráter coletivo e sua condição de “modelo de uso”, que os membros da comunidade seguem, por escolha ou por força da herança sócio-histórica. Isto não significa que a norma é rígida e invariável: o sistema oferece aos usuários da língua meios de renová-la. É verdade, no entanto, que essa renovação é lenta, pois as forças sociais de conservação são mais poderosas do que as iniciativas individuais de estilização.
O que chamamos de língua comum ou língua padrão, dialeto regional ou dialeto social não corresponde, porém, a uma entidade homogênea e estável, de limites por si mesmos definidos, integrada na vida social à espera de que o pesquisador a encontre e revele. Estes limites são concebidos no domínio da teoria, a fim de que o pesquisador disponha de um guia, de um roteiro de investigação. Se esses limites são em geral fluidos, também é verdade que os falantes nativos da língua têm intuições que os habilitam a reconhecer, na fala de outro usuário dessa língua, traços característicos de outra região – dialeto geográfico – ou de outro segmento social – dialeto social. Entres os dados que norteiam a pesquisa estão essas intuições e as atitudes relativamente à linguagem baseadas nessas mesmas intuições. De um modo geral, seja por influência da escola – no caso de indivíduos escolarizados – seja por certos condicionamentos sociológicos, os usuários da língua constroem alguma imagem sobre a forma mais conveniente ou mais correta de utilizar uma língua, seja na pronúncia das palavras, seja na seleção do vocabulário, seja ainda nos meios de expressar suas combinações na frase.
Portanto, quando falamos em “língua portuguesa” como uma entidade familiar a brasileiros e portugueses, e comum a milhões de pessoas em quatro continentes, estamos, na verdade, referindo-nos a uma grande abstração. Em um ensaio lúcido e teoricamente atualíssimo, Mário de Andrade ponderava que “A língua, no seu sentido, digamos, abstrato, é uma propriedade de todo o grupo social que a emprega. Mas isso é uma mera abstração, essa língua não existe. O tempo, os acidentes regionais, as profissões se encarregam de transformar essa língua abstrata numa quantidade de linguagens concretas diversas”. De fato só tomamos conhecimento de uma língua através de seus usos, manifestação mais límpida de sua natureza essencialmente instrumental na vida das pessoas. Se uma língua só existe em seus usos, concluímos que suas formas se legitimam no simples fato de existirem e de tornarem possível a expressão individual e a comunicação no seio de um grupo social (p. 63-64).
2.2 (CASTILHO, 2012)[3]
Norma gramatical, norma culta
Variedade linguística que determinados grupos sociais adotam como referência em seus usos da língua. Na sociedade brasileira (e em outras sociedades), tentou-se identificar uma norma para a língua escrita a partir da linguagem usada pelos grandes escritores, e uma norma para a língua falada a partir da pronúncia utilizada em uma região ou cidade (Rio de Janeiro, Salvador etc.). Essa posição foi substituída pela observação objetiva de como as pessoas cultas falam e escrevem em suas respectivas regiões. A norma gramatical é expressa através da regra* gramatical[4]. A língua literária*[5], produzida pelos grandes escritores, foge ao modo comum de escrever, e por isso não pode fundamentar a norma gramatical (p.686).
Norma padrão
Norma objetiva > é o uso linguístico concreto praticado pela classe socialmente prestigiada [...] Não está a salvo do fenômeno da variação linguística [...] No caso do Brasil, o policentrismo cultural acarreta necessariamente uma variedade de normas objetivas: (i) uma norma intraindividual, que pode ser espontânea ou coloquial/refletida ou formal; (ii) uma norma individual, pois há normas para as diferentes faixas etárias da classe de prestígio; (iii) uma norma temática; e (iv) uma norma relativa ao canal (p.90-91).
Norma subjetiva > é um conjunto de juízos de valor emitidos pelos falantes a respeito da norma objetiva (p.91).
Norma pedagógica > é uma mistura um tanto difícil de realismo com idealismo em matéria de fenômenos linguísticos (p.91).



2.3 (BRITTO, 2009)[6]
Na prática pedagógica e em atividades sociais em que se remete objetivamente à língua, toma-se como referência de correção e avaliação a ideia de uma língua como algo dado e reconhecido. Este conceito implica um modelo linguístico ideal que, hipoteticamente, se estabeleceu como de uso geral e se admite como correto. Esta representação de língua tem sido chamada de muitas formas: língua, língua pátria, língua oficial, língua formal, padrão, língua padrão, norma, norma culta, norma gramatical, dialeto culto, dialeto padrão. É a concepção de língua transmitida pela escola (por isso também conhecida como norma pedagógica) e descrita em dicionários e gramáticas (norma gramatical ou norma prescritiva) (p.26).
Norma seria, portanto, um procedimento explícito, presente nas gramáticas e nos dicionários, sendo seguida nos usos oficiais e ensinada nas escolas. Neste sentido, não é uma variedade linguística, uma vez que não corresponde à fala de nenhum grupo social (p. 27).
Em Britto (1997), adotei o termo norma canônica[7] para estabelecer a diferença entre esta instância oficial da língua e as formas linguísticas realizadas na prática social. A norma canônica pode ser definida como a idealização dos usos linguísticos de uma comunidade oficial, estabelecida no confronto histórico de construção de cultura nacional e funcionando como uma lei, que determina os padrões – orais e escritos – e a referência de avaliação e correção das formas linguísticas (p.28).
Apesar do estatuto de quase legalidade, mesmo a norma canônica admite variação, é objeto de polêmica e não demonstra a mesma força coercitiva em todas as situações. Sua eficiência varia em função do gênero e do lugar de circulação de textos. (p. 29)
Na linguística contemporânea, porém, verifica-se uma forte tendência de postular a existência de uma variedade linguística que, em função da forma que se representa e se usa a língua em sociedade, seria a expressão hegemônica. Esta variedade, identificada pelo projeto NURC como norma culta[8], é menos marcada (apresenta-se, no discurso espontâneo, como mais neutra) e corresponde à fala do segmento social objetivamente identificado pelos seguintes aspectos:
. Urbanidade – em oposição a ruralidade, compreendo como rural também os pequenos aglomerados urbanos articulados ao campo;
. Centralidade – em oposição a periférico, incluindo nesse conceito tanto a relação que se dá no interior de uma grande cidade, como a que opõe centro de poder político a outras regiões do país (São Paulo x Piauí) ou dos Estados (capital x interior);
. Escolaridade longa – no mínimo o Ensino Médio completo, preferencialmente nível superior;
. História de letramento familiar – no mínimo pai e mãe também escolarizados e consumidores de cultura;
. Acesso aos benefícios de serviços urbanos – saneamento, asfalto, moradia apropriada, transporte, serviço de saúde;
. Amplo consumo de cultura e lazer – jornal, revistas, livro, teatro, cinema, parques, turismo;
.Amplo acesso aos bens de consumo – automóvel, computador, aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, etc. (p. 31).

2.4 (FARACO, 2008)
A expressão norma culta/comum/standard [9](...) designa o conjunto de fenômenos linguísticos que ocorrem habitualmente no uso dos falantes letrados em situações mais monitoradas de fala e escrita. Esse vínculo com os usos monitorados e com as práticas da cultura escrita leva os falantes a lhe atribuir um valor social positivo, a recobri-la com sua capa de prestígio social.
Por essa mesma razão, ela se tornou historicamente objeto privilegiado de registro, estudo e cultivo sociocultural. Esse processo produziu, no imaginário dos falantes, a representação dessa norma como uma variedade superior, como uma variedade melhor do que todas as demais.
Essa representação os leva, inclusive, a confundir essa norma com a língua, ou seja, a imaginar que a norma mais monitorada é a língua. E que todas as demais variedades são deturpações, corrupções, degradações da língua portuguesa.
[...] Não há, como muitas vezes imagina o senso comum, a língua, de um lado, e, de outro, as variedades. A língua é em si o conjunto das variedades. (p. 71)
Infelizmente, (...) o que tem predominado e que tem servido de referência no nosso sistema escolar, e tem sido reforçado por boa parte dos consultórios gramaticais da mídia, pela ação de revisores das editoras, por manuais de redação dos grandes jornais, por cursinhos pré-vestibulares e por elaboradores de questões de concursos públicos é uma norma estreita a que chamamos de norma curta.
Trata-se de um conjunto de preceitos dogmáticos que não encontram respaldo nem nos fatos, nem nos bons instrumentos normativos, mas que sustentam uma nociva cultura do erro e têm impedido um estudo adequado da norma culta/comum/standard.
[...]
Ela não passa de uma súmula grosseira e rasteira de preceitos normativos saídos, em geral, do purismo exacerbado que, infelizmente, se alastrou entre nós desde o século XIX. A norma curta é a miséria da gramática (p.92).



[1] AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 2ª ed. São Paulo, Publifolha, 2008.
[2] FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo, Parábola Editorial, 2008.
[3] CASTILHO, Ataliba T. de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo, Contexto, 2012.
[4] O autor remete para o verbete da palavra Regra, no qual destaca que a mesma pode ser entendida como norma a ser seguida, como regularidade constatada e como expectativa criada por um princípio geral. (p.690)
[5] No caso da língua literária (p.681), o autor destaca que se trata de uma “Variedade linguística caracterizada pela busca de individualidade e fundamentada num projeto estético”.
[6] BRITTO, Luiz Percival leme. Contra o consenso: cultura escrita, educação e participação. 1ª reimpressão, Campinas, São Paulo, Mercado de Letras, 2009.
[7] Grifo acrescido.
[8] Grifo acrescido.
[9] Idem.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Bases conceituais: História externa da Língua Portuguesa



Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de Educação
Curso de Pedagogia
Disciplina Didática da Língua Portuguesa – EDD361
Professor Doutor Marcelo Macedo Corrêa e Castro
Aula: História do Português Brasileiro


A.      Antecedentes [1]

1.       Entre 4000 e 3500 a. C.: indo-europeu, maior família de línguas do mundo.
2.       De 700 a.C. até 600 d.C.: latim, língua derivada do ramo itálico do indo-europeu, oriundo da região do Lácio, na península itálica.
3.       Entre os séculos VII e IX d.C.: o latim vulgar dá origem ao romance, estágio entre o desaparecimento do Latim e o surgimento das línguas românicas, inclusive o Português.
4.       Entre os séculos IX e XIII, o romance do noroeste da península ibérica dá origem ao galego-português, posteriormente, Português.
5.       A partir do século XVI, expansão do Português, com sua chegada à África, à Ásia e ao Brasil.


B.       Marcos históricos

1.       Dominação romana                           III a.C.
2.       Invasões bárbaras                              V d.C.
3.       Invasões mouras                                VIII d.C. (711)
4.       Primeiros documentos                      IX d.C.(galego-português)
5.       Língua oficial                                       1290 (D. Dinis I)
6.       Renascimento                                     Língua franca, expansão,   consolidação como                                                                           literatura, Português moderno
7.       Atualidade                                           Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique          
Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste


C.       Quadro: Variedades do Latim[2]


D.      Quadro: Distribuição aproximada dos falantes de português pelo mundo[3]

Portugal
10.000.000
Brasil (censo de 2007)
185.974.000
Moçambique (Censo de 1997)
6.000.000
Angola
(?) 1.600.000
São Tomé e Príncipe
67.000
Ilhas de Cabo Verde
285.000
Guiné-Bissau
570.000
Estados Unidos
365.300
Goa
250.000
França
150.000
Canadá (Censo de 1971)
86.925
Timor Leste
(parte da população de) 800.000
Macau
2.000


E.       O Povoamento e a implantação da língua portuguesa no Brasil[4]:

1.       Quatro focos no século XVI: São Vicente/São Paulo (1532, 1554), Olinda/Recife (1535), Salvador (1549) e Rio de Janeiro (1557);
2.       Dois focos no século XVII: São Luís do Maranhão (1612) e Belém (1616);
3.       Dois focos no século XVIII: Florianópolis (1738) e Porto Alegre (1752).


F.       Língua geral ou línguas gerais[5]

O êxito dos interesses mercantis da Coroa portuguesa e da ação missionária dos jesuítas na América dependia, evidentemente, da comunicação verbal entre os representantes dessas instituições e a população nativa. O que de início moveu o colonizador foi a perspectiva de fazer do território ocupado uma fonte de produção de alimentos e de obtenção de recursos naturais e minerais destinados ao mercado europeu. A interação do homem branco com as comunidades diversas de nativos só foi possível, inicialmente, graças à atuação dos línguas, geralmente indivíduos que tinham sido trazidos à colônia como condenados e que aqui, tendo aprendido as línguas dos índios, atuavam como intérpretes. Posteriormente, essa comunicação se deu principalmente por meio da língua geral ou de línguas gerais, designação com que tradicionalmente se identifica uma língua franca de base tupi ou guarani tanto nas transações comerciais quanto na catequese.

G.      Contribuição das línguas indígenas

Embora não seja possível estabelecer o número exato das línguas faladas no continente americano, quando da chegada dos primeiros europeus, Rodrigues (1993), partindo de Fernão Cardim (1584), calcula a existência de 1175 línguas, no Brasil, faladas por cerca de cinco milhões de índios, reduzidas, hoje, a cento e oitenta, faladas por cerca de 250.000 a 500.000 índios.[6]
O grosso das contribuições léxicas para o PB provém do tupi-guarani, que cedeu cerca de dez mil vocábulos, constantes em sua maioria de topônimos e antropônimos, a que se somam substantivos comuns designativos de vegetais e animais. Não se comprovou algum tipo de influência fonológica ou gramatical[7].


H.      Quadro: Contribuições léxicas indígenas ao PB[8]
I.         Contribuições das línguas africanas[9]

Os africanos trazidos para o Brasil integram duas culturas: a cultura banto e a cultura sudanesa.
A cultura banto cinde-se no grupo ocidental, originário do Congo e de Angola, e no grupo oriental, originários de Moçambique, Tanganica e região dos Lagos.  Seus representantes se fixaram no Rio de Janeiro, em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas e no Maranhão.
A cultura sudanesa compreende os fulas, os mandingas, os hausás, os fanti-ashantis, os ewês e os iorubas ou nagôs, originários da costa oeste africana: Sudão, Senegal, Guiné, Costa do Ouro, Daomé e Nigéria. Eles se fixaram principalmente na Bahia, vieram em número menor que os bantos, e dois séculos mais tarde.
[...]
Estima-se em trezentos o número de palavras africanas que foram incorporadas ao léxico do PB. São ainda escassos os estudos sobre as influências linguísticas africanas. Os primeiros textos atribuem aos africanos simplificações da morfologia nominal e verbal que outros tantos textos atribuem aos indígenas.
[...]
A extraordinária complexidade linguística dos povos africanos, associada à prática portuguesa de misturar suas etnias às dos indígenas para dificultar as revoltas, deve ter dado origem, após o século XVII, a um “dialeto das senzalas”, sorte de língua franca, segundo a hipótese de Castro (1980, 2001). Nesse dialeto, tanto quanto nas palavras que passaram para o PB, as línguas bantos tiveram grande importância.

J.        Quadro: Contribuições léxicas africanas ao PB[10]


[1] Fonte: CASTILHO, Ataliba T. de. Gramática do Português Brasileiro. São Paulo, Contexto, 2012.
[2] Idem, p.171.
[3] Ibidem, p.174
[4] Ibidem, p.174
[5] Fonte: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo, Publifolha, 2008, p.536..
[6] Fonte: FÁVERO, Leonor Lopes. História da disciplina Português na escola brasileira. IN: Diadorim: Revista de Estudos Linguísticos e Literários – N. 6, (2009) -, Rio de Janeiro: UFRJ, Programa de Pós-Graduação em letras Vernáculas, 2009, v.: vi.
[7] Fonte: CASTILHO, Ataliba T. de. Gramática do Português Brasileiro. São Paulo, Contexto, 2012, p.180.
[8] Fonte: Idem, p.180.
[9] Ibidem, p.181-182.
[10] Ibidem, p. 181.